sábado, 4 de janeiro de 2014

Nada Restou

Restou pouca coisa
Da noite passada
Tua pele arranhada
E a minha amassada

Restou esse perfume alucinógeno
Que é teu cheiro
Misturado com o meu
No corpo inteiro

Do teu corpo dourado
Em suor banhado,
Imóvel, deitado ao meu lado
Não restou nada

Do teu suor, nada restou
Das minhas unhas cravadas em seus braços, nada restou
Do meu cabelo bagunçado
Do teu rosto safado, nada restou

Nenhum comentário:

Postar um comentário